Pesquisar este blog

domingo, 4 de setembro de 2011

Moisés, cadê o monitor?

Sexta feira foi a aula mais engraçada e mais anormal que já tive até hoje.
O monitor do computador da sala fica em cima de um 'armarinho' e o cpu, teclado, mouse e afins fica trancado dentro desse 'armarinho' e só os professores tem a chave pra abrir. Quando a aula acaba, o professor desliga o computador e tranca.
Um amigo meu, no intervalo entre uma aula e outra, tirou o monitor do computador, desconectou os fios e colocou em cima da mesa.

Na hora, alguém mandou esconder o monitor dentro da mochila do Thalles, o azarado da turma. Claro que todo mundo concordou, até porque a próxima aula seria do nosso professor de sociologia, que até então era tranquilo com a turma, o problema é que ninguém sabia que ele não estava num bom dia, e que na outra sala ele tinha mandado 7 pessoas pra fora da aula.
Quando ele entrou na sala e viu o fuzuê que estava, somando o sumiço da tela do computador, ele já saiu da sala muito grilado com a vida, dizendo que não daria aula pra gente.

Moisés sentindo a falta da tela.


Na hora, a turma percebeu que a brincadeira não tinha dado tão certo e todo mundo já sentou com uma não-tão-boa expectativa do que ele faria. Quando ele voltou pra sala, já gritou com todo mundo perguntando quem tinha feito essa graça. Como nossa sala é 'unidos venceremos', ninguém se manifestou e a Luiza foi a única que teve coragem de sair do lugar e pegar o monitor que estava dentro da mochila do Thalles pra colocar de volta no lugar.
A primeira coisa que ele pensou em fazer, claro, foi chamar a coordenação, que pra nossa sorte estava em reunião com todos os outros superiores da escola. Imagino que isso o tenha deixado muuuuuuuito mais bravo.
Os alunos das outras salas que passavam pelo corredor e viam que alguma coisa fora do comum estava acontecendo na nossa sala, paravam pra perguntar pro Moisés (o professor), mas claro que não tiveram sucesso nas respostas. Querendo fazer um drama maior, ele contava a história pra todos os professores que passavam ali pelo corredor, e claro, que todos acharam normal e até engraçado, mas não eram nem loucos de contrariar a opinião do Moisés.
Pra colocar o monitor de volta, ele chamou o Tubarão, um menino-moço de 18 anos que trabalha com os computadores da escola. Na nossa sala o Tubarão tem história, por causa da Ana Flávia (isso fica pra outro post), então, toda vez que ele aparece por lá, tem algum comentário desnecessário.
Não vou negar que nossa turma é a pior da escola, e vários professores já quiseram dividi-la, porém ninguém obteve sucesso, já que todo mundo está junto desde a 5ª série e de acordo com a coordenação não é legal separar a gente no último ano depois desses anos todos.
Depois de posto o computador no seu devido lugar, o Moisés começou a fazer um pouco mais de drama, chegando a dizer que a gente acabou com a vida dele (só porque a gente tirou a tela do pc), que a gente mexeu com o cara errado e que a única coisa que a gente não podia fazer, a gente fez. OK!
Achei isso tudo muito típico de TPM, o que é engraçado por ele ser um homem!
Eu não estava me aguentando, precisava rir de qualquer jeito, acho que todo mundo também.
Quando ele finalmente começou a dar aula, faltando 30 minutos pra acabar o horário, pediu pra desligar o ar condicionado que estava fazendo muito barulho. Desligado o ar, a sala ficou um bafo, já que as janelas estavam fechadas. Por isso, o Batata virou pro lado e pediu pra alguém abrir a janela. Moisés, com sua TPM, mandou ele pra fora da sala.
Acho que esse foi o horário mais longo que já tive, porque depois disso eu não pude abrir a boca pra falar nada, e 30 minutos sem conversar é muita coisa pra mim. Por um lado, foi muito engraçada essa história toda, por outro, achei muita hipocrisia da parte dele, já que toda vez ele mesmo 'sabota' metade da aula, e quando a gente resolve fazer alguma coisa engraçada, ele resolve dar piti.
Reza a lenda que ele pediu pra coordenação pra ele não dar mais aula pra gente até o final do ano, o que eu duvido que ele consiga, mas isso veremos semana que vem com o desenrolar da história e suas devidas consequências.

Nenhum comentário:

Postar um comentário